segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Contabilidade Publica no Período Antigo

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A contabilidade utilizada empíricamente, praticada pelo homem antigo, já tinha como objeto o Patrimônio, representado pelos rebanhos e outros bens nos seus aspectos quantitativos.
Os primeiros registros processaram-se de forma rudimentar, na memória do homem. A medida que o tempo passava e os seus bens aumentavam quantitativamente, era impossivel guardar na memória. Logo, como este é um ser pensante, inteligente, logo encontrou formas mais eficientes de processar os seus registros, utilizando gravações e outros métodos alternativos.
Utilizado até os dias de hoje, no periodo antigo o inventário exercia um importante papel, pois a contagem era o método adotado para o controle dos bens, que eram classificados segundo sua natureza: rebanhos, metais, escravos, etc. A palavra "Conta" designa o agrupamento de itens da mesma espécie.
Os primeiros registros ou as primeiras escritas contábeis datam do término da Era da Pedra Polida, quando o homem registrava os seus primeiros desenhos e gravações. Os controles eram estabelecidos pelos templos, o que perdurou por vários séculos.
No periodo Antigo os suméricos e babilônicos, assim como os assírios, faziam os seus registros em peças de argila, retangulares ou ovais, ficando famosas as pequenas tábuas de Uruk, que mediam aproximadamente 2,5 a 4,5 centímetros, tendo faces ligeiramente convexas.
Os registros combinavam o figurativo com o numérico. Gravava-se a cara do animal cuja existência se queria controlar e o numero correspondente às cabeças existentes.
Embora rudimentar, o registro, em sua forma, assemelhava-se ao que hoje se processa. O nome da conta, "Matrizes" , por exemplo, substituiu a figura gravada, enquanto o aspecto numérico se tornou mais qualificado, com o acréscimo do valor monetário ao quantitativo. Esta evolução permitiu que, paralelamente à "Aplicação",   se pudesse demonstrar, também, a sua "Origem" .
Na cidade de Ur, na Caldéia, onde viveu Abraão, personagem bíblico citado no livro Gênesis, encontram-se, em escavações, importantes documentos contábeis: tabela de escrita cuneiforme, onde estão registradas contas referentes á mão-de-obra e materiais, ou seja, Custos Diretos. Isto significa que, há 5.000 anos antes de Cristo, o homem já considerava fundamental apurar os seus custos.
O Sistema Contábil é dinâmico e evoluiu com a duplicação de documentos e "Selos de Sigilo". Os registros se tornaram diários e, posteriormente, foram sintetizados em papiros ou tábuas, no final de determinados períodos. Sofreram nova sintetização, agrupando-se vários períodos, o que lembra o diário, o balancete mensal e o balanço anual.
Já se estabelecia o confronto entre variações positivas e negativas, aplicando-se, empiricamente, o Princípio da Competência. Reconhecia-se a receita, a qual era confrontada com a despesa.
Os egípcios legaram um riquíssimo acervo aos historiadores da Contabilidade, e seus registros remontam a 6.000 anos antes de Cristo.
A escrita no Egito era fiscalizada pelo Fisco Real, o que tornava os escriturários zelosos e sérios em sua profissão. O inventário revestia-se de tal importância, que a contagem do boi, divindade adorada pelos egípcios, marcava o inicio do calendário adotado. Inscreviam-se bens móveis e imóveis, e já se estabeleciam, de forma primitiva, controles administrativos e financeiros.
As "Partidas de Diário" assemelhavam-se ao processo moderno: o registro iniciava-se com a data e o nome da conta, seguindo-se quantitativos unitários e totais, transporte, se ocorresse, sempre em ordem cronológica de entradas e saídas. 
Pode-se citar, entre outras contas: "Conta de Pagamento de Escravos", "Conta de Vendas Diárias", "Conta Sintética Mensal dos Tributos Diversos", etc.
Tudo indica que foram os egípcios os primeiros povos a utilizar o valor monetário em seus registros. Usavam como base, uma moeda, cunhada em ouro e prata, denominada "Shat". Era a adoção, de maneira prática, do Princípio do Denominador Comum Monetário.
Os gregos, baseando-se em modelos egípcios, 2.000 anos antes de Cristo, já escrituravam Contas de Custos e Receitas, procedendo, anualmente, a uma confrontação entre elas, para apuração do saldo. Os gregos aperfeiçoaram o modelo egípcio, estendendo a escrituração contábil às várias atividades, como administração pública, privada e bancária.
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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O Inicio 2000 a.c.

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A história da contabilidade pode ser considerada tão antiga quanto a própria história da civilização. Ela está ligada às primeiras manifestações humanas da necessidade social de proteção às posses e interpretação dos fatos ocorridos com o objeto material de que o homem sempre dispôs para alcançar os fins propostos.  Passando por um processo de transição e evolução o homem deixava a caça e a pesca e rumava à organização da agricultura e do pastoreio,  criando a individualidade na produção de riquezas.  Esse processo se desenvolveu devido a organização econômica acerca do direito do uso do solo, acarretando em separatividade e rompendo a vida comunitaria, surgindo divisões e o senso de propriedade. Nos idos de 2000 a.c. a principal atividade era a troca e venda de mercadorias dos comerciantes. Deste modo fazia-se necessario o acompanhamento dos bens após cada transação efetuada. Embora rudimentares eram seguidos de registros e relatórios simples sobre esses fatos. A relatos que no Egito, um escriba contabilizou os negócios efetuados por seu governo, sendo possivelmente este o primeiro relato da escrituração da contabilidade pública ou como muitos a chamam hoje de contabilidade aplicada ao setor público.  Com uma maior quantidade de bens, devido ao volume ja não era mais facil ou possivel a memorização.Era preciso saber o quanto poderiam render e qual a forma mais simples de aumentar os seus bens, sendo necessario os seus registros . Após o advento das primeiras administrações aparecia a necessidade de controle, nesta época ja era evidentemente claro que sem registros não se poderia haver qualquer tipo de controle. Não sendo possivel prestar contas referente ao que se era administrado. surgindo assim o que podemos chamar de pensamento do futuro. Esse pensamento levou o homem  aos primeiros registros com a finalidade de que pudesse conhecer suas reais possibilidades de produção e consumo. O que facilitou extraordinariamente o registro de informações sobre negócios foi a criação do papiro (papel) e do cálamo (pena de escrever) no Egito antigo. lembrarmos que naquele tempo não havia o crédito, ou seja, as compras, vendas e trocas eram à vista. Posteriormente, empregavam-se ramos de árvore assinalados como prova de dívida ou quitação.
A medida em que as operações econômicas se tornam complexas, o seu controle se refina. As escritas governamentais da República Romana (200 a.c.) já traziam receitas de caixa classificadas em rendas e lucros, e as despesas compreendidas nos itens salários, perdas e diversões. Somente na Itália que surge o termo Contabilitá, sendo no periodo medieval que diversas inovações na contabilidade foram introduzidas por governos locais e pela igreja.